A Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) conseguiu em reunião do Conselho Universitário realizada na quarta-feira (28) chegar ao seu décimo curso de graduação. O conselho aprovou a criação de mais dois cursos: Engenharia Mecânica e Engenharia de Energia.
O curso de Engenharia Mecânica é uma reivindicação antiga da Associação Comercial e Industrial de Mossoró (ACIM), Petrobras, Agência Nacional do Petróleo e do Sindicato da Indústria de Moagem de Sal do Rio Grande do Norte – Simorsal. Já o curso de Engenharia de Energia é o primeiro a ser criado em uma universidade federal do país. “E como esse curso está nascendo no semi-árido, numa região onde o fator energia é preponderante para o seu desenvolvimento, nós acreditamos que a governadora do Estado vai somar esforços junto com os parlamentares para que possamos ter uma audiência imediatamente com o ministro Fernando Haddad, da Educação, para a liberação de 10 a 20 vagas de professores substitutos, a fim de que tenhamos uma folga suficiente para lançarmos o vestibular para esses dois cursos”, afirma o reitor da Ufersa, professor Josivan Barbosa.
Normalmente, os cursos de engenharia oferecem 50 vagas anuais, sendo 25 por semestre. Os dois novos criados na Ufersa também.
Ufersa desenvolve política de expansão
É pretensão da Ufersa expandir suas atividades para outras regiões do Estado, contemplando novos municípios do Rio Grande do Norte, fora do pólo de Mossoró. Por isso, o reitor Josivan solicitou o apoio político da governadora Wilma de Faria. A Universidade Federal Rural do Semi-Árido pretende criar dois campi avançados.
Ontem, o secretário extraordinário de Assuntos Institucionais do Governo do Estado, Ruy Pereira, esteve em Mossoró, oportunidade em que destacou o empenho da governadora de analisar o pleito da Ufersa e constatar que o projeto de expansão da instituição de ensino superior está em consonância com a proposta da Agenda de Crescimento do Governo.
A Ufersa pretende ampliar sua participação na formação de mão-de-obra qualificada.
Os dois campi avançados propostos pela instituição deverão contemplar 36 municípios da região Sertão Central e 40 municípios nas regiões do Alto e Médio Oeste.
Como funciona – A universidade vai implantar nos campi os mesmos dez cursos existentes no campus central em Mossoró. Os estudantes cumprem 3 anos na base (campi) e mais dois anos no campus central, concluindo assim o bacharelado. Todas as disciplinas são comuns durante os três primeiros anos dos cursos. Ruy Pereira destacou que esse modelo de educação garante o investimento e auxilia os estudantes na questão da definição profissional.
Como funciona – A universidade vai implantar nos campi os mesmos dez cursos existentes no campus central em Mossoró. Os estudantes cumprem 3 anos na base (campi) e mais dois anos no campus central, concluindo assim o bacharelado. Todas as disciplinas são comuns durante os três primeiros anos dos cursos. Ruy Pereira destacou que esse modelo de educação garante o investimento e auxilia os estudantes na questão da definição profissional.
Matéria: Gazeta do Oeste - 30/03/07
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