Quando associamos a profissão de professor à educação, atrelamos a missão de quem ensina ao mundo das letras, dos números, das idéias. Sem percebermos que por trás dessa idéia subjetiva há algo concreto: a construção do País. O professor é o pedreiro do Brasil, o engenheiro do futuro.
O Brasil precisa tratar seus professores como os construtores do futuro. Nenhum profissional com idêntica formação recebe salários tão baixos, nem é tão pouco valorizado e respeitado. No Dia do Professor, 15 de outubro, 2,5 milhões de brasileiros responsáveis pelo ensino básico ganham um dia de folga e nada mais.
O Brasil precisa tratar seus professores como os construtores do futuro. Nenhum profissional com idêntica formação recebe salários tão baixos, nem é tão pouco valorizado e respeitado. No Dia do Professor, 15 de outubro, 2,5 milhões de brasileiros responsáveis pelo ensino básico ganham um dia de folga e nada mais.
Essa situação poderia mudar. No início do governo Lula, por exemplo, criou-se um programa de Certificação Federal do Professor destinado a fazer com que a profissão deixe de ser assunto municipal e estadual e se torne preocupação federal.
Seria instituído um piso salarial nacional, pago com recursos da União. Mas o Brasil tem tão pouca sensibilidade para o assunto, que diante de uma proposta como essa, a primeira pergunta que se faz é quanto custaria (e de onde viria o dinheiro), algo que não se pergunta quando a finalidade não é educação.
O mais surpreendente é que custaria pouco, muito pouco. Certamente menos do que o custo de não fazê-lo. Criança não pode ser tratada como um assunto local.
Criança e educação devem ser assunto federal.
Cristovam Buarque - senador
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