Jornal de Fato
Por Márcio Morais
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Os agricultores oestanos estão descobrindo novas ferramentas que contribuem para melhorar seu desempenho. Uma delas é a internet. Na zona rural, a rede mundial de computadores tem sido um grande aliado em que eles encontram importantes informações para melhorar suas propriedades rurais. Pesquisa realizada no final do ano passado pelo Instituto Kleffmann com os produtores de milho, feijão, soja e algodão mostra que muitos já descobriram os benefícios da informação on-line. O Kleffmann, líder em pesquisas agropecuárias, ouviu produtores rurais em todo o País. A pesquisa mostrou que os eles têm buscado a internet como assessoria para desenvolver suas culturas.
Nas regiões do Médio e Alto Oeste, no Rio Grande do Norte, Alto Sertão Paraibano e Vale do Jaguaribe, no Ceará, mais de 50 comunidades estão interligadas a Rede através de provedores de internet, que mantém sua sede na divisa do Rio Grande do Norte com o Ceará, entre os municípios de São Miguel e Pereiro.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Apodi, Francisco Edílson Neto, a internet é muito importante para auxiliar o homem do campo em várias áreas de pesquisas como previsão de chuvas, preços de produtos para lavoura, rações e vacinas para o rebanho, implementos agrícolas e vários outros. “Através da internet algumas produtores rurais da região se comunicam com agricultores de outras regiões e com isso fazem um intercambio e adquirem algum tipo de experiência que, com certeza, melhorará as atividades em suas fazendas ou comunidades rurais”, comenta Edílson Neto.
O sindicalista Edílson Neto relata que, no município de Apodi, as associações dos agricultores de Santa Cruz e dos produtores de Castanha do Sítio Córrego já dispõem de computadores ligados a internet. “São localidades distantes da cidade e quando precisamos nos comunicar com os agricultores dessas associações usamos e-mail como meio de comunicação. Apodi conta com cerca de 100 localidades, vamos lutar junto aos provedores de internet para que outras comunidades venham a ser atendidas, principalmente os assentamentos rurais”, defendeu Edílson.
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