Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (24) da Secretaria Nacional Antidrogas, órgão ligado à Presidência da República, mostrou que o percentual de pessoas que disseram utilizar drogas pelo menos uma vez cresceu na comparação entre 2005 e 2001, último ano que o levantamento foi realizado.
Entre os entrevistados, 22,8% responderam que utilizaram drogas, em 2005, contra 19,4% na pesquisa de 2001. O percentual exclui o uso de tabaco e álcool. O resultado é parecido com o aferido no Chile, de 23,4%, e bem abaixo dos Estados Unidos, onde 45,8% dizem que utilizaram entorpecentes pelo menos uma vez na vida.
Sobre dependência de drogas, a pesquisa identificou que 12,3% preferem o álcool, 10,1% o tabaco e 1,4%, a maconha. Todos os números da pesquisa de 2005 cresceram em relação ao levantamento anterior. O aumento percentual da dependência de álcool e de tabaco foi de 1,1 ponto percentual, enquanto da maconha foi de 0,4 ponto percentual, sobre a pesquisa de 2001.
Realizada em parceria com a Escola Paulista de Medicina, o levantamento concluiu que houve crescimento no uso esporádico de nove drogas, entre elas álcool, tabaco, maconha, solventes, orexígenos, benzodiazepínicos (medicamentos para emagrecer), cocaína, xaropes e estimulantes.
O aumento mais expressivo é no álcool. Entre os entrevistados 74,6% responderam tê-lo utilizado pelo menos uma vez, 5,9 pontos percentuais superior a pesquisa realizada em 2001. Em relação à maconha, 8,8% disseram que já a utilizaram no mínimo uma vez, alta de 1,9 ponto. O uso único de cocaína cresceu 0,6 ponto, atingindo 2,9% dos entrevistados.
Para a secretaria, o aumento de 3,4 pontos percentuais entre uma pesquisa e outra é um desvio estatístico e não se pode concluir que mais brasileiros usaram drogas em 2005 na comparação com 2001.
A preocupação da secretaria está nos medicamentos para emagrecer. O secretário nacional Paulo Roberto Uchoa afirmou que a Agência de Vigilância Sanitária tem feito um controle mais rígido da demanda dos benzodiazepínicos. O coordenador do levantamento, Elisaldo Carlini, disse que o Brasil deveria proibir o uso desses medicamentos, com uma legislação parecida com a de Portugal.
A Secretaria Nacional Antidrogas assinou um acordo de cooperação com o Instituto de Droga e Toxicodependência (IDT), do governo de Portugal. Pelo acordo, o Brasil quer implementar a Rede de Pesquisa sobre Drogas para aumentar os estudos científicos sobre drogas.
O Levantamento Domiciliar sobre Uso de Drogas Psicotrópicas ouviu aproximadamente 4 mil pessoas de 12 a 65 anos em 108 cidades com mais de 200 mil habitantes ao longo do ano de 2005.
Entre os entrevistados, 22,8% responderam que utilizaram drogas, em 2005, contra 19,4% na pesquisa de 2001. O percentual exclui o uso de tabaco e álcool. O resultado é parecido com o aferido no Chile, de 23,4%, e bem abaixo dos Estados Unidos, onde 45,8% dizem que utilizaram entorpecentes pelo menos uma vez na vida.
Sobre dependência de drogas, a pesquisa identificou que 12,3% preferem o álcool, 10,1% o tabaco e 1,4%, a maconha. Todos os números da pesquisa de 2005 cresceram em relação ao levantamento anterior. O aumento percentual da dependência de álcool e de tabaco foi de 1,1 ponto percentual, enquanto da maconha foi de 0,4 ponto percentual, sobre a pesquisa de 2001.
Realizada em parceria com a Escola Paulista de Medicina, o levantamento concluiu que houve crescimento no uso esporádico de nove drogas, entre elas álcool, tabaco, maconha, solventes, orexígenos, benzodiazepínicos (medicamentos para emagrecer), cocaína, xaropes e estimulantes.
O aumento mais expressivo é no álcool. Entre os entrevistados 74,6% responderam tê-lo utilizado pelo menos uma vez, 5,9 pontos percentuais superior a pesquisa realizada em 2001. Em relação à maconha, 8,8% disseram que já a utilizaram no mínimo uma vez, alta de 1,9 ponto. O uso único de cocaína cresceu 0,6 ponto, atingindo 2,9% dos entrevistados.
Para a secretaria, o aumento de 3,4 pontos percentuais entre uma pesquisa e outra é um desvio estatístico e não se pode concluir que mais brasileiros usaram drogas em 2005 na comparação com 2001.
A preocupação da secretaria está nos medicamentos para emagrecer. O secretário nacional Paulo Roberto Uchoa afirmou que a Agência de Vigilância Sanitária tem feito um controle mais rígido da demanda dos benzodiazepínicos. O coordenador do levantamento, Elisaldo Carlini, disse que o Brasil deveria proibir o uso desses medicamentos, com uma legislação parecida com a de Portugal.
A Secretaria Nacional Antidrogas assinou um acordo de cooperação com o Instituto de Droga e Toxicodependência (IDT), do governo de Portugal. Pelo acordo, o Brasil quer implementar a Rede de Pesquisa sobre Drogas para aumentar os estudos científicos sobre drogas.
O Levantamento Domiciliar sobre Uso de Drogas Psicotrópicas ouviu aproximadamente 4 mil pessoas de 12 a 65 anos em 108 cidades com mais de 200 mil habitantes ao longo do ano de 2005.
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