16 de fevereiro de 2007

[Dica de Site]

Recomendamos a todos os nossos leitores o blog intitulado "Sem Nexo" do amigo e eterno professor Willam José. A página virtual traz matérias interessantes sobre os mais variados assuntos, principalmente relacionados à Educação, em especial ao Vestibular.

Como sempre, Willam se sobresai em suas idéias. Uma leitura fácil, concisa e descontraída. Parabéns pela iniciativa. O endereço é o seguinte:

[Educação] Orçamento do MEC terá menos R$ 609 milhões em 2007

O bloqueio de R$ 609,4 milhões do orçamento deste ano do Ministério da Educação foi condenado por entidades ligadas à área. O Ministério do Planejamento, responsável pelo contingenciamento, argumenta que, mesmo com a redução, as verbas para educação em 2007 são maiores que as do ano passado.
Em 2006, foram empenhados R$ 8,79 bilhões pelo Ministério da Educação. Este ano, a pasta está autorizada a gastar R$ 9,13 bilhões. Organizações ressaltam que o corte vai representar menos investimentos para a área. Os investimentos da pasta, inicialmente previstos em R$ 1,5 bilhão neste ano, caíram para R$ 1,06 bilhão.
O contingenciamento também desagradou aos governos estaduais, que dependem de repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A presidente do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (Consed), Maria Auxiliadora Seabra Rezende, considerou um retrocesso a retenção de recursos pelo governo. "No momento em que se discute a regulamentação do Fundeb, temos um enorme desafio para melhorar o ensino no país e é lamentável que haja essa restrição", comentou.

O que molha mais: correr ou andar na chuva?

A primeira reação que se tem quando começa a chover é sair correndo para não se molhar, ou, pelo menos, se molhar o mínimo possível. Mas, dependendo do tipo de chuva, essa pode não ser a melhor opção.
Considerando-se que a quantidade de chuva que cai não se altera, se a chuva estiver caindo em sentido perpendicular ao chão, não importa se a pessoa está parada, andando ou caminhando. Ela vai se molhar da mesma forma. Agora, se a chuva estiver caindo de forma inclinada, quando a pessoa corre, ela se molha mais rapidamente.
Se a pessoa correr, vai receber mais água porque a vazão é o resultado da área multiplicada pela velocidade. Quando se corre, a velocidade relativa aumenta, então, a vazão de água aumenta e a pessoa se molha mais.

13 de fevereiro de 2007

[Educação] Fundeb pode não trazer reajuste para o professor

Em dezembro do ano passado foi o aprovado o novo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Alguns acham que a educação vai ter o desenvolvimento merecido; outros acham que o professor vai receber um salário muito melhor agora, enfim, espera-se que tudo mude para melhor. Mas na prática não é bem assim.
Em pesquisa realizada pelo Jornal Gazeta do Oeste, constatou-se que os professores estão empolgados com a implantação do fundo. Na pesquisa, o resultado parcial apontava 70,59% acreditam que vai melhorar a vida do professor; 29,41% acham que não. O resultado total sairá em duas semanas. Todo mês uma pesquisa nova para o leitor interagir e sugerir mudanças na educação.
O Fundeb é um fundo de financiamento próprio da educação e que abrange toda a educação básica, incluindo Educação de Jovens e Adultos (EJA), educação indígena e quilombolas. É financiado por 20% dos seguintes impostos: Fundo de Participação dos Estados (FPE), Fundo de Participação dos Municípios (FPM), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Produtos Industrializados (proporcional às exportações (IPIexp), Imposto sobre Transmissão Causa Mortis (ITCMD), Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), Imposto sobre Renda e Proventos incidentes sobre rendimentos pagos pelos municípios, Imposto sobre Renda e Proventos incidentes sobre rendimentos pagos pelos estados, cota-parte de 50% do Imposto Territorial Rural (ITR) devida aos municípios.
Ele tem uma vigência de 14 anos, mas só entrará plenamente em funcionamento após o 4º ano de implantação.
De acordo com o professor e coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (SINTE), Rômulo Arnaud, é preciso tomar cuidado com o que se entende por Fundeb, porque sua proposta é universalizar o ensino e diminuir as diferenças regionais, as diferenças entre Estados e municípios, do ponto de vista salarial. "A princípio, para o Estado do Rio Grande do Norte e para o município de Mossoró eu não vislumbro uma mudança significativa de salário. Por quê? Porque tanto no Estado quanto no município, a per capta, ou seja, a relação custo-aluno, já é superior à média nacional. Isso quer dizer que o RN não terá recursos a mais. Os recursos serão distribuídos a esse fundo a partir de alguns impostos", diz.
Para explicar melhor, Rômulo compara a média de uma cidade do interior, que tem uma renda mensal abaixo da média, o que vai melhorar muito o salário do professor. "O que a gente tem que trabalhar é o Fundeb como uma proposta de universalização da melhoria da educação no país inteiro. E aí a gente sabe das grandes diferenças que têm um município pequeno lá no interior do Piauí, onde a média do aluno lá é R$ 300,00. A média nacional é R$ 800,00. Então esse município vai ganhar dinheiro. No caso de Mossoró e do RN, já está acima da média", compara.

[Educação] Professores lutam por piso salarial nacional

Depois da aprovação do Fundeb, o próximo passo é reivindicar por um piso salarial único que contemple todos os professores. Já existem duas propostas, de acordo com o coordenador geral, uma de R$ 864,00 e outra de R$ 1.055,00. O Governo tem um prazo de 6 meses para levar a votação. Caso seja aprovado, haverá um reajuste salarial significativo para os professores.
De acordo com Rômulo, ainda que seja aprovada este ano a proposta, provavelmente só seja implantada em 2008, pois os governos poderão alegar que não orçamento não estava previsto esse piso. "As negociações ainda estão numa fase preliminar. Nós tivemos uma reunião de estudo envolvendo a Undime, Conseme, os representantes da CNTE. Tivemos uma segunda reunião de trabalho, na qual foram apresentadas essas propostas, mas existem muitas dificuldades dos secretários estaduais e municipais, principalmente dos grandes municípios, que querem um piso o menor possível. Se o piso for superior, o que vai acontecer é que vai haver transferência de recursos dos Estados para os municípios. Não vai ser uma coisa fácil, vai depender muito da mobilização dos trabalhadores e fazer que esses secretários destruam a barreira para que tenhamos um piso que realmente venha a contemplar o desejo e as necessidades dos trabalhadores", diz.

[UERN] 1.348 candidatos faltam às provas

Um vestibular tranqüilo, mas com índice alto de faltosos. Esta é a avaliação final do Processo Seletivo 2007.1 da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), que terminou ontem. Durante os dois dias de provas, 5,71% dos candidatos deixaram de responder às provas, totalizando 1.348 faltosos. Ao final, dos 21.832 inscritos inicialmente, somente 19.870 candidatos estavam aptos a participar do processo, já que, antes mesmo das provas, 1.962 nem sequer pegaram o cartão de identificação.
O coordenador da Comissão Permanente do Vestibular (COMPERVE), professor Valdomiro Morais, associa ao resultado da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o fato dos 1.962 concorrentes não pegarem o cartão. “O percentual aumentou consideravelmente. Acredito que o resultado do vestibular da federal fez com que os 1.962 deixassem de pegar o cartão da Uern, por terem sido aprovados. E no geral, os 1.348 candidatos aptos que faltaram é um percentual muito alto”, informa o coordenador.
Durante a aplicação das provas, nas manhãs de domingo e de ontem, a Comperve registrou pequenos incidentes. A maioria deles, diz respeito ao uso de aparelhos celulares indevidamente, e à ausência da documentação necessária.
O resultado do PSV 2007.1 está previsto para o próximo dia 16 de março. No entanto, o coordenador da Comperve não descarta a possibilidade de antecipar a divulgação. Já as matrículas para os aprovados deverão ser realizadas nos dias 2 e 3 de abril.

11 de fevereiro de 2007

[Fora dos Limites] Garota diz que teve de ficar nua em trote

Uma universitária de 17 anos acusou veteranos do curso de odontologia da Unicid (Universidade Cidade de São Paulo) de rasgar sua blusa, calcinha e sutiã durante um trote.
A Polícia Civil abriu inquérito para investigar o caso. Os supostos agressores da estudante ainda não foram identificados.
O caso, segundo o pai da estudante, ocorreu às 9h da última segunda-feira, quando ela participaria da primeira aula no curso de odontologia da Unicid.
Pela descrição, os veteranos retiraram a garota e outros 27 calouros, amarrados uns aos outros, da sala de aula em que estavam. As agressões começaram no caminho entre a universidade, no Tatuapé (zona leste de São Paulo), e a estação Carrão do metrô.
A pior parte do trote, de acordo com o relato, ocorreu quando a estudante ficou com os seios à mostra e foi chamada de prostituta pelos veteranos. Ainda de acordo com o pai dela, alguns dos agressores chegaram a passar a mão na garota.
Choro
Desesperada diante da situação, a estudante chegou a chorar e implorar, sem êxito, pelo fim do trote, afirmou à reportagem o pai da estudante.
Entre os agressores, contou, havia rapazes e mulheres. Foi um grupo de garotas, sempre de acordo com o relato do pai, que cortou a roupa da estudante com uma tesoura.Embora não saiba dizer quantas foram as vítimas, o pai da estudante afirma que outras calouras sofreram o mesmo tipo de constrangimento pelos veteranos da Unicid.

[Charge do Dia]


7 de fevereiro de 2007

[Educação] Em 25 anos, países como China e Jordânia deixam Brasil para trás

A taxa de analfabetismo adulto no Brasil é um dos piores indicadores sociais quando comparada com as de outros países em desenvolvimento. Além de ter índices maiores do que quase todos os vizinhos na América do Sul, o Brasil ficou para trás nos últimos 25 anos em relação a alguns países asiáticos, segundo dados da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
O levantamento mostra que, em 1980, o país tinha uma taxa de analfabetismo adulto de 26%, um patamar inferior ao da China (34%), Indonésia (33%), Jordânia (31%) e Malásia (30%) no mesmo ano. Vinte e cinco anos depois, no entanto, China (9% de analfabetos adultos), Indonésia (10%), Jordânia (10%) e Malásia (11%) foram mais eficientes e reduziram suas taxas num ritmo maior do que o Brasil, que apresentava uma taxa de 11% em 2005.
O Nordeste é a região com o maior percentual de analfabetos entre 15 e 60 anos -17,3%. Segundo Fernando Haddad, o programa anunciado no mês passado deverá aumentar a efetividade da alfabetização. "Haverá também um efeito positivo na rede pública com a capacitação dos professores.
"Para isso, o governo usará os R$ 100 milhões a mais previstos no Orçamento do programa neste ano. A meta está mantida: atender a 2 milhões de pessoas.
Segundo Haddad, serão criados dois selos. Um para cidades que conseguirem em 2010 chegarem a uma taxa de analfabetismo menor que 3% e outro para as que reduzirem em 50% em relação a 2001.
Para Jorge Werthein, assessor especial do secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-Americanos e ex-representante da Unesco no Brasil, faltou ao Brasil decisão política. "Não se pode ter uma democracia plena com um número tão elevado de analfabetos. Muitos países avançaram, mesmo na América Latina, porque foi um trabalho de décadas e houve uma decisão política de eliminar o analfabetismo.
"Werthein afirma, no entanto, que a culpa pelo fracasso brasileiro dos últimos 25 anos não deve ser atribuída exclusivamente ao governo federal.
"É muito difícil chegar à população carente e mais excluída se governadores e prefeitos não assumirem também como responsabilidade a eliminação do analfabetismo."

[Charge do Dia]


[História] Curiosidade da Idade Média

Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso palácio não tem banheiros. Na Idade Média, não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico. As fezes humanas eram despejadas pelas janelas do palácio. Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mínima higiene. Vemos nos filmes de hoje as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que eram propositalmente feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene). Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo abanador.
Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos.Quem já esteve em Versailles admirou muito os jardins enormes e belos que,na época, não eram só contemplados, mas "usados" como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia banheiro. Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (paraeles, o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivascarregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos "maio" como o "mês das noivas" e a explicação da origem do buquêde noiva. Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem deidade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eramos últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível "perder" um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente "não jogue o bebê fora junto com a água do banho",
que hoje usamos para os mais apressadinhos. Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam era o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão. Assim, a nossa expressão "está chovendo canivete" termo seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" (está chovendo gatos e cachorros).

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresseenvenenada. Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. Ostomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito Tempo, venenosos. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie denarcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.
A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, os ossos retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver. As vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas. Do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao se fechar o caixão, amarraruma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão eamarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braçofaria o sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", expressão usada por nós até os dias de hoje.